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Corpo de Bombeiros recebe CAU/GO para tratar de aprovação de projetos

Visando tratar de questões relacionadas à aprovação de projeto no Corpo de Bombeiros, a corporação recebeu o CAU/GO em seu Comando de Atividades Técnicas, no Jardim América, Goiânia, nesta terça-feira, 28. Entre os temas discutidos, estão a demora para análise dos projetos enviados pelos arquitetos e a necessidade de padronização dos pareceres.

Participaram o conselheiro estadual Andrey Machado, o conselheiro federal Nilton Lima e a gerente técnica do CAU/GO, Giovana Jacomini. Eles foram recebidos pelo Comandante de Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiros, coronel Anderson Gonçalves de Siqueira Moura.

“Agradecemos à corporação por nos receber e por demonstrar seu comprometimento na busca por agilizar as aprovações dos projetos”, afirmou Andrey Machado. Segundo Andrey, o Corpo de Bombeiros está em fase de revisão de suas normas técnicas, que devem ser publicadas em setembro.

A corporação planeja realizar cursos e treinamentos internos, para garantir a homogeneização das análises. Pretende também realizar seminários para os profissionais da Arquitetura e Urbanismo e Engenharia. O CAU/GO se colocou à disposição para contribuir.

Outra informação repassada ao CAU/GO foi sobre o sistema que os Bombeiros também devem implementar a fim de agilizar a aprovação dos projetos de empreendimentos de pequeno porte, com atividade econômica de baixa periculosidade. “O arquiteto e urbanista precisará se preparar e fazer cursos, para integrar um cadastro de profissionais aptos a desenvolverem projetos de acordo com as diretrizes de segurança da corporação”, afirmou o conselheiro. O conselheiro Nilton Lima reforçou a necessidade de se garantir a segurança da sociedade, citando o acidente na Boate Kiss, no Rio Grande do Sul, em 2013.

O arquiteto e urbanista também abordou junto ao Corpo de Bombeiros a demanda dos arquitetos em relação ao formato dos arquivos enviados para análise. “Os softwares exigidos atualmente são muito caros. Muitos arquitetos e urbanistas não têm acesso a esse recurso. Estaria mais de acordo com os princípios da administração pública, sem prejuízo à qualidade da análise, a adoção de softwares acessíveis, gratuitos e de livre circulação.”

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