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Conselho repudia loteamento do Iphan em Goiás e defende gestor técnico

Diante da distribuição aleatória de cargos em geral e, particularmente, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Goiás (CAU/GO) vem a público manifestar repúdio à prática, que prejudica a política de preservação do patrimônio histórico em Goiás e no país.

Na última semana, a imprensa local noticiou que o cargo teria sido sorteado para o deputado federal Alcides Ribeiro (PP), que indicou para chefiar a superintendência do Iphan em Goiás o advogado Allyson Ribeiro, que não tem experiência no setor.

Para o CAU, o cargo deveria ser preferencialmente ocupado por profissionais habilitados, como arquitetos, historiadores, arqueólogos e outros. “O conhecimento sobre o passado, propiciado pela preservação do patrimônio, é fundamental para a evolução da sociedade”, afirma a coordenadora da Comissão de Política Urbana e Ambiental do CAU/GO, Maria Ester de Souza.

Em nota, o Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) e a Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA), ao lado de outras instituições, afirmaram no domingo, 22, que se trata de um desmonte do Iphan, que afeta as políticas de preservação construídas ao longo de 82 anos. “O apagamento da memória e degradação do ambiente urbano prejudicarão toda a população do Brasil, de modo irreversível”, diz o texto. Leia aqui a nota completa.

 

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