A importância de temas como a fundamentação das denúncias dirigidas aos CAUs, o estabelecimento de contratos formais dos arquitetos com seus clientes, o resgate de um caderno de acompanhamento em que o profissional registra todos os acontecimentos durante a obra, entre diversos outros, marcaram as discussões no 3º Seminário Regional de Ética do CAU/BR, realizado nesta sexta, dia 3, em Goiânia. Além disso, conselheiros de todo o país também discutiram pontos estratégicos das Resoluções CAU/BR Nº 25 e Nº 34, que tratam de aspectos regimentais das conduções dos processos ético-disciplinares; e 58, que trata da dosimetria das sanções.
“Com a discussão sobre o procedimento para abertura, instrução e julgamento do processo ético pelo CAU, chegamos a decisões que servem como subsídio para sua condução em cada Conselho”, explica a vice-presidente do CAU/GO, Maria Ester de Souza, que coordena a Comissão de Ética em Goiás.
O seminário começou na quinta, dia 2, com uma palestra do presidente do CAU/BA, Guivaldo D’Alexandria Baptista, que falou sobre a responsabilidade dos arquitetos diante de problemas graves da cidade contemporânea, como a gentrificação, a destruição do patrimônio histórico e a baixíssima remuneração de operários da construção em centros como Dubai.
No evento, o CAU/GO também lançou sua edição do Código de Ética e Disciplina para Arquitetos e Urbanistas, em versão de livro de bolso. O objetivo da publicação é divulgar o documento e contribuir para a boa atuação dos profissionais do Estado e do país, com respeito à legislação, ao meio ambiente e às pessoas.
