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Entrevista: Conselheiro Federal do CAU/GO fala sobre o Código de Ética

O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) publicará ainda em 2013 o Código de Ética e Disciplina. Será a primeira vez que os arquitetos e urbanistas terão parâmetros claros de conduta profissional em relação à sociedade como um todo. O conselheiro federal do CAU/GO, Arnaldo Mascarenhas Braga, participou do processo de concepção do Código e concedeu entrevista a respeito do assunto:

Conselheiro ArnaldoO debate em torno do Código de Ética começou junto com o nascimento do CAU. De que forma você avalia a evolução do debate?
O trabalho do Código foi muito além do que esperávamos. Fizemos cinco seminários nas cinco regiões do País. Tivemos colaboradores de vários matizes e este código será realmente novo. Além dos seminários e do trabalho da Comissão de Ética e Disciplina do CAU/BR, foram realizadas duas contratações: o Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero (ANIS), uma ONG especializada em pesquisas sobre o assunto e o arquiteto e urbanista João Honório de Mello Filho, dedicado a processos e sistemas. A ANIS pesquisou 20 códigos de ética do mundo, segundo uma lista de variados interesses. O João Honório foi o construtor do Código, utilizando seu conhecimento enciclopédico, incansáveis pesquisas e todos os tijolinhos que nós depositamos naquele canteiro.

Qual a principal preocupação da comissão no processo de construção do Código de Ética?
A grande preocupação é de que o Código seja acessível a todos, do recém formado ao magistrado, do contratante ao comerciante, além de ser claro, sucinto e abrangente. Este código será nosso documento mais importante depois da Lei nº 12.378/2010.

Como você acredita que este Código vai refletir para a sociedade e para os profissionais?
Após tantos anos de orfandade ética, onde muitos de nossos profissionais adotaram posturas e raciocínios equivocados, vamos ter este instrumento para nos nortear. Vai ser um porto seguro, esperando não deixar dúvidas da postura que a sociedade espera de nós e a que almejamos ter em nossos colegas. Muitos de nós não possuem intimidade com matérias filosóficas. No desafio desse trabalho tive que estudar o assunto e aprender para entender e debater com o Miguel Pereira, Napoleão Ferreira e João Honório. Agora está tudo descrito em letras cristalinas, é só beber direto da fonte.

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