Seu navegador não suporta Javascript.
contraste menor maior
 
  • SERVIÇOS
    • SICCAU
    • Tutoriais SICCAU
    • Documentos úteis
    • Consultas
      • PF ou PJ
      • RRT
    • Denúncia
    • Ache um arquiteto
    • Registro PF ou PJ
  • INSTITUCIONAL
    • Apresentação
    • Carta de Serviços
    • Quem é Quem
      • Conselheiros
      • Comissões
      • Conselho Diretor
      • Diretoria
      • Colegiado
    • Atas das Reuniões
      • Plenária
      • Conselho Diretor
      • Comissões e Colegiados
  • AGENDA
    • Agenda de Reuniões
    • Calendário de lives e eventos online
  • LEGISLAÇÃO
    • Leis Federais
    • Atos do CAU/BR
      • Regimento Geral
      • Resoluções
      • Deliberações Plenárias
    • Atos do CAU/GO
      • Regimento Interno
      • Deliberações Plenárias
      • Deliberações do Conselho Diretor
      • Deliberações de Comissões
      • Portarias
      • Portarias normativas
    • Acordos e Parcerias
      • Nacionais
      • Internacionais
  • TRANSPARÊNCIA
    • Portal da Transparência
    • Perguntas frequentes
    • Registre seu pedido
    • Licitações
    • Chamadas Públicas
  • ÉTICA
    • Código de Ética
    • Termo de Cooperação – MP
    • Arquitetos pela Ética
    • Profissionais com sanções disciplinares
  • COMUNICAÇÃO
    • Atendimento à Imprensa
    • CAU/GO na mídia
    • Galeria de fotos
    • Perspectiva
    • Arquivo de artigos
  • ELEIÇÕES
  • DÚVIDAS
Home » Arquivo » Artigos, Destaques, Notícias CAU/GO » Parque Urbano: Sustentabilidade e um Processo de Construção Social

Parque Urbano: Sustentabilidade e um Processo de Construção Social

24 de junho de 2013

John Silveira*

Conforme descreve o arquiteto e pesquisador Hugo Segawa, os parques, enquanto espaços verdes dentro das cidades, surgiram na Inglaterra no século X como evolução de alguns bosques cercados para formação de reservas de caça. Assim como o jardim público, ele veio de encontro às necessidades e padrões estéticos da burguesia ascendente no mundo urbano tornando-se um importante elemento de criação na urbanização européia pós-renascentista e um ícone na relação mitológica e estética do cidadão com a natureza.

No século XVII, a utilização das matas decorria ainda em função do uso racional da madeira para a indústria naval e construção civil. No entanto, além de atender os interesses econômicos, o cultivo de árvores ia aos poucos se tornando também um símbolo na relação mítica do ser humano com a natureza.

O parque urbano, propriamente falando, surgiu no século XIX quando da necessidade de atender uma nova demanda social de lazer da cidade industrial, contrapondo-se, ao mesmo tempo, com o tradicional significado de cidade. Para a arquiteta e pesquisadora Rosa Grena Kliass, o aumento da demanda por espaços de lazer e a introdução das dimensões paisagística e ambiental dentro dos processos de planejamento motivaram a temática dos parques como um dos elementos centrais no desenvolvimento dos planos e projetos urbanos. A percepção, a apropriação e o usufruto dos parques urbanos passaram assim a ser produtos também de uma construção social.

O parque urbano vem estabelecer um permanente processo de recodificação conforme as mudanças urbanísticas de cada momento, adquirindo ou interagindo funções distintas como a preservação natural, atividades esportivas e usos temáticos. No Brasil os primeiros parques criados tiveram uma expressiva influência européia e, numa primeira instância, foram construídos para também atender os interesses da elite dominante. Neste cenário de importação, chegaram as primeiras espécies vegetais de regiões africanas, asiáticas e da própria Europa que pouco a pouco passaram a ser utilizadas como vegetação urbana e domiciliar se misturando com as espécies nativas e estabelecendo as mais variadas composições de paisagens urbanas no País.

Os vazios urbanos das cidades brasileiras, surgidos em função do processo de especulação e falta de planejamento, favoreciam a implantação de parques urbanos. No entanto, foi somente a partir da segunda metade do século XX, quando das novas demandas de lazer desencadeadas pelo processo intenso de urbanização, que eles vieram se tornar uma necessidade e reivindicação social.

O parque moderno, cujo programa combina a contemplação, o lazer e outras funções, veio ser consolidado na década de 70 em resposta às carências da população no que se refere à falta de equipamentos e espaços públicos. Na seqüência, a afirmação do movimento ecológico também em áreas urbanas motivou a partir da década de 80 o surgimento do parque ecológico como fundamento para proposta de requalificação e conservação de unidades de conservação ou áreas urbanas de interesse histórico-cultural.

Depois disso o parque urbano continuou a se transformar. O programa cada vez mais complexo para atender as necessidades de múltiplos usos; o desenho mais livre e desprendido de qualquer importância de estilo; o uso por parte da população aliado à preocupação de cidadania onde a preservação ambiental se apresenta como fator importante; e o surgimento de atividades comerciais ou culturais como feiras e eventos artísticos. É como se o parque urbano contemporâneo tivesse assumindo o lugar de importância da antiga praça medieval.

Na cidade contemporânea os parques urbanos, em conjunto com as demais áreas verdes municipais, apresentam-se como necessidade e elemento especial no planejamento das cidades colocando-se como opção importante de equipamento público as populações e continuidade da morada humana, espaço público livre e elemento de descontinuidade do adensado tecido urbano edificado, reserva de espécies da flora e da fauna, assim como elemento aclimatizador de microclimas da cidade.

*John Silveira é Arquiteto e Urbanista, Ambientalista, Presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanista de Goiás (CAU/GO), Mestre e Professor da PUC-GO, ex-Secretário Municipal de Meio Ambiente

« Inscrições abertas para Congresso Nacional de Sustentabilidade em Goiânia
Entrevista: Conselheiro Federal do CAU/GO fala sobre o Código de Ética »





TRANS



SERVIÇOS ONLINE

Acesse aqui o Sistema de Informação e Comunicação do CAU – SICCAU, com os serviços que podem ser solicitados online pelos profissionais e empresas de arquitetura e urbanismo. Acesse aqui

Tutorial SICCAU

ATENDIMENTO

Clique aqui para acessar as dúvidas mais frequentes ou entre em contato conosco:
♦ Telefone: (62) 3095-4655 - Ramal 1 (segunda a sexta, das 9h às 17h)
♦ Whatsapp: (62) 99246-2227 (somente mensagens de texto)
♦ E-mail:
atendimento@caugo.gov.br
suporte@caugo.gov.br
♦ Pessoalmente, de segunda a sexta, das 10h às 16h.

A sede do CAU/GO está localizada na Av. Eng. Eurico Viana, 25, ed. Concept Office, 3º andar, Vila Maria José - 74.815-465 - Goiânia - GO

CNPJ: 14.896.563/0001-14

DÚVIDAS

Para atender às dúvidas dos profissionais e empresas, o CAU/GO disponibiliza uma página com respostas às perguntas mais frequentes. Antes de ligar ou enviar um e-mail, veja se sua dúvida já foi esclarecida. Acesse aqui
CAU/GO powered by WordPress and The Clear Line Theme

Nós usamos cookies em nosso site para poder oferecer uma melhor experiência, lembrando suas preferências a partir de suas visitas. Clicando em "Aceitar", você concorda com o uso de TODOS os cookies.
Configurações de cookiesACEITAR
Manage consent

Privacy Overview

This website uses cookies to improve your experience while you navigate through the website. Out of these, the cookies that are categorized as necessary are stored on your browser as they are essential for the working of basic functionalities of the website. We also use third-party cookies that help us analyze and understand how you use this website. These cookies will be stored in your browser only with your consent. You also have the option to opt-out of these cookies. But opting out of some of these cookies may affect your browsing experience.
Necessário
Sempre Ativado

Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. This category only includes cookies that ensures basic functionalities and security features of the website. These cookies do not store any personal information.

Não necessário

Any cookies that may not be particularly necessary for the website to function and is used specifically to collect user personal data via analytics, ads, other embedded contents are termed as non-necessary cookies. It is mandatory to procure user consent prior to running these cookies on your website.

  • Redes Sociais
  • Imprensa
  • Mapa do Site
  • Topo